“A pior coisa que pode acontecer quando você está passando por um momento difícil, é você compartilhar com alguém e a pessoa não dar muita importância”, conta Alice de Gaspari, jovem de 24 anos que faz acompanhamento psiquiátrico e psicológico.
O quadro depressivo de Alice, agravado por um episódio de violência sexual, foi o gatilho que fez ela pensar, por muitas vezes, em tirar a própria vida. Diagnosticada com transtorno bipolar – condição de saúde mental que se caracteriza por mudanças extremas de humor -, Alice passou a reconhecer a necessidade da busca por tratamento.
Apesar de delicado, a melhor forma de evitar que os índices de mortes causadas por autoagressão aumentem é falar sobre o tema. Os transtornos depressivos – principais motivadores do suicídio – ainda não recebem a atenção necessária.
Destinado à conscientização para a prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo, maior campanha anti-estigma do mundo, é essencial para a discussão deste tema sensível, mas de extrema importância.
Neste mês, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo reitera o comprometimento pela conscientização acerca do tema e destaca medidas importantes no combate à depressão.
Casos como o de Alice são amparados graças a normas aprovadas pela Casa. Em São Paulo, mulheres vítimas de violência sexual têm à disposição ajuda psicológica e acompanhamento psicossocial, garantidos pela Lei 13.813/2009, atualizada em 2021, mas que vigora há 15 anos
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