O projeto pioneiro de monitoramento para casos de violência doméstica também vai contar com o monitoramento das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM). As unidades especializadas terão acesso integral ao sistema, coordenado pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).
O anúncio foi feito nesta terça-feira (19), durante o lançamento da Frente Parlamentar para fortalecimento, valorização e aprimoramento da legislação a favor das DDMs da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), coordenada pela deputada Delegada Graciela (PL).
Líder do PL, o deputado Carlos Cezar participou da solenidade e destacou a importância de investimentos na estrutura, equipamentos e especialização de pessoal das DDMs para aprimorar o atendimento especializado à mulher.
Ao longo de seus mandatos, Carlos Cezar destinou recursos para instituições que atuam no acolhimento às vítimas e seus filhos e na prevenção e combate à violência, por exemplo, as unidades da Casa Rosa, em Araras, e do CIM Mulher, em Sorocaba; e indicações para que DDMs no interior passassem a funcionar 24 horas. Mais recentemente, através de indição ao governador Tarcísio de Freitas, propôs que o programa Casa da Mulher Brasileira seja estendido a DDMs do interior.
Na cerimônia, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, lembrou que 11 das 140 DDMs do Estado de São Paulo funcionam 24 horas. A intenção da SSP é de que, até dezembro de 2024, todos os municípios sede de Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter) tenham uma unidade exclusiva para atendimento aos casos de violência doméstica funcionando em tempo integral.
Outra medida que auxiliará nos trabalhos das DDMs será a disponibilização do atendimento por videoconferência nas 77 unidades do Estado. Isso será possível com a recomposição do efetivo da Polícia Civil, com previsão para funcionamento a partir de abril do próximo ano.