Instituída pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) a partir de propositura com relatoria do deputado Carlos Cezar (PL), a Lei Complementar 1.241/2014, que criou a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), completou 10 anos.
A área ocupa cerca de 5% do território paulista e faz limite com as Regiões Metropolitanas de São Paulo e de Campinas. Ela é composta por 27 municípios, entre eles, Itu, Itapetininga, Salto e Votorantim, que estão interligados a Sorocaba por uma rede de infraestrutura.
Somada à boa infraestrutura de transportes, a região destaca-se em âmbito nacional por possuir uma intensa e diversificada atividade econômica. Conforme o Censo Demográfico de 2021, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Região Metropolitana de Sorocaba gera um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 120 milhões.
O setor de comércio e serviços é o que mais impulsiona o desenvolvimento econômico da região, com um PIB de R$ 52 milhões. Em segundo lugar, vem os setores industrial – R$ 32 milhões.
Conselho de investimentos
Com o objetivo de incentivar novas oportunidade de desenvolvimento econômico e social à RMS, o deputado Carlos Cezar apresentou o Projeto de Lei 483/2023, que prevê a criação do Conselho Técnico de Investidores da Região Metropolitana de Sorocaba. “A partir das características e vocações de cada cidade, queremos estabelecer diretrizes que possam estimular a atividade econômica e a geração de emprego e renda à nossa população”, explica.
A proposta já foi aprovada pelas Comissões de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e de Assuntos Metropolitanos e Municipais (CAMM), estando em tramitação na Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento (CFOP).