Projeto transfere atribuições da Furp para o Instituto e prevê continuidade da produção e manutenção dos colaboradores
O deputado Carlos Cezar (PL) participou, na manhã desta terça-feira (20), de uma audiência pública para debater o Projeto de Lei Complementar 49/2025, que prevê que o Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde, assuma o laboratório farmacêutico público oficial do Estado de São Paulo, hoje operacionalizado pela Fundação para o Remédio Popular “Chopin Tavares de Lima” (Furp).
A Furp é o laboratório público do Governo de São Paulo. Criada com a missão de regular o mercado de medicamentos, suprindo lacunas no abastecimento e garantindo preços acessíveis. Atua para dar suporte integral ao Sistema Único de Saúde (SUS), provendo remédios estratégicos e especializados.
A instituição conta com duas fábricas de medicamentos no estado. A unidade de Guarulhos, construída em 1984, conta com 200 mil metros quadrados. A segunda unidade, localizada em Américo Brasiliense, foi construída em 2009 e possui 268 mil metros quadrados. Nesses laboratórios são produzidos comprimidos, capsulas, pó para suspensão, pós estéreis, soluções/suspensões, cremes, pomadas e soluções injetáveis que atendem todo o Brasil via SUS.
A união da expertise da Furp com a capacidade de inovação e produção do Instituto Butantan representa um avanço histórico para a saúde pública de São Paulo e do Brasil. Estamos garantindo a continuidade da produção de medicamentos essenciais e preservando os postos de trabalho, ao mesmo tempo em que ampliamos a capacidade de desenvolver novas soluções em benefício da população atendida pelo SUS”, destaca o secretário da Saúde, Eleuses Paiva.
“Será um grande passo para o Instituto Butantan, que vem fortalecendo cada vez mais seu papel central na promoção da saúde da população de São Paulo e de todo o Brasil, através da produção de vacinas, soros e medicamentos. Vamos somar a enorme expertise da Furp e seu parque produtivo com todo o conhecimento e capacidade do Instituto Butantan nas mais diferentes frentes, como pesquisa, inovação e produção. É um projeto que vem sendo cuidadosamente elaborado nos últimos dois anos”, afirma diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás.
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